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Serviço de guarda-volumes é sucesso na Oktoberfest

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serviço de guarda-volumes é sucesso na oktoberfest
Serviço de guarda-volumes

O quesito “Segurança” sempre foi um dos diferenciais da Oktoberfest, mesmo para aqueles objetos pessoais considerados indispensáveis. A maior festa da cerveja do Brasil oferece aos visitantes um guarda-volumes junto ao hall de entrada do Pavilhão 1. E quem utiliza o serviço pode ficar tranqüilo. Lauro Lebich, 60 anos, fala com autoridade e experiência de 23 anos de festa.
Neste primeiro final de semana de Oktoberfest, cerca de 600 objetos foram deixados sob sua responsabilidade. Em sua maioria, bolsas, casacos, jaquetas, capacetes e até trajes típicos. O investimento é de R$ 3,00 por uma noite e a garantia de uma festa sossegada, com as mãos livres para dançar e tomar chopes. O cliente recebe um cartão numerado. É a senha para retirar os objetos no final da festa.
Descendente de ucranianos, nascido em Telêmaco Borba (PR) e desde 1972 morando em Blumenau, Lauro faz o tipo linha dura quando fala da responsabilidade de guardar pertences de terceiros. “Não quero que tirem o que é meu, nem o que é dos outros”, lembrando que teve uma formação rígida dos pais.
A preocupação é tanta que ao longo de todos esses anos seu negócio é familiar. Só trabalha com a esposa, os dois filhos, a nora e o genro. Isso lhe garantiu um índice zero de problemas. Mecânico e vendedor ambulante nos períodos fora de Oktober, Lauro relembra os tempos em que o guarda-volume funcionava no Galegão. “Dormi por lá durante 11 anos, em todas as noites de Oktoberfest”, conta.

OBJETOS INUSITADOS

Ao longo destes 23 anos, o responsável guarda na memória aqueles pedidos para guardar objetos inusitados. Conta que em 1988 um senhor de Minas Gerais se dirigiu ao setor alegando que não conseguia brincar direito na Oktoberfest, pois sua dentadura insistia em cair. “Arrumei uma embalagem e sugeri para guardá-la aqui”, conta bem humorado. Em 1994 foi a vez de uma mulher guardar o sutiã que estava muito molhado de suor. Até um cachorro da raça Chiuaua já foi parar no guarda-volumes em 1996, devidamente engaiolado. A autora da façanha foi uma senhora de meia-idade de Joinville.
O cuidado com objetos de terceiros é tanto que Lauro também já despachou pelos Correios os objetos esquecidos pelos donos. “É lógico que peço o ressarcimento das despesas postais”, esclarece. No ano passado, enviou uma mochila para Santos e uma jaqueta para Paranaguá. Foram poucos os objetos que não voltaram aos donos. “A maioria dos esquecimentos são objetos sem valor ou camisetas promocionais ganhas na festa”, recorda.

RIGOR NAS ORIENTAÇÕES

O cartão do guarda-volumes tem um valor inestimável. Sem ele, não se retira objetos. A lista de orientações, afixada no balcão do serviço, é bem clara quanto a isso. Precisa apresentar o cartão e o guarda-volumes não se responsabilidade pelo extravio ou seu roubo. Neste caso, a orientação é registrar boletim de ocorrência. Depois disso, é preciso aguardar 30 minutos após o término da festa para retirar os objetos alegados, mediante a apresentação deste documento. “Sem o cartão nada sai daqui. Por isso, recomendo cuidado com o mesmo”.


Fonte: Assessoria de Imprensa (11/10/2007)
 

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