Apesar da recente enchente no sul do Estado ter provocado alguns transtornos, o cronograma da produção do Planeta Atlântida não está atrasado. De acordo com a coordenadora-geral do evento em Santa Catarina, Mariângela Carraro, o ritmo dos trabalhos não foi alterado em função dos caminhões com o material terem ficado retidos no bloqueio da BR-101. Os palcos e tendas ficarão prontos na véspera, e contam com novidades neste ano.

As inovações que mais saltam aos olhos estão no palco central. Ele está totalmente coberto pela primeira vez. Para dar um maior impacto estético, de acordo com a coordenadora, a cobertura é articulada. Assemelha-se a uma mão em forma de concha, pronta para abençoar os artistas que ali tocarem para que façam bons shows. Toda a estrutura foi reforçada, com adição de mais cabos de aço em relação ao ano passado, para que o palco resista bem à ação do vento.

Os telões do palco possibilitarão uma visão de vários ângulos do espetáculo. Yuri Grigorieff, responsável técnico, explica que as imagens serão produzidas através da tecnologia de diodos emissores de luz, mais conhecida como LED.

– O telão de LED é diferente do telão de projeção. É mais econômico, ecologicamente correto. A vantagem desses telões para o público é que a imagem pode ser vista durante o dia – esclarece Grigorieff. Ele adiciona que o equipamento de som também é de ponta.

– Todas as bandas terão mesas de som digitais à disposição. A exceção é O Rappa, que prefere utilizar mesas analógicas – afirma.

O andamento das obras, de acordo com a produção, segue o ritmo previsto. Algumas estruturas que já deveriam estar montadas ainda não o foram, pois os caminhões que as transportavam ficaram retidos no município de Araranguá pelo recente transbordamento do rio homônimo. Este é o caso de um carregamento de lonas que farão a cobertura, por exemplo. Por conta do imprevisto provocado pela natureza, o cronograma foi alterado, com algumas montagens passando na frente daquelas atrasadas por motivo de força maior. Alguns locais já estão montados, como os camarins do e-Planet, o posto médico e a sala de produção.

Uma das últimas atrações a ser montada é o palco voador. Seu posicionamento foi alterado em relação ao projeto inicial, para melhorar o aproveitamento acústico.

– Ele ficou mais largo, para que dê um maior impacto. Seu visual lembra o de um iglu cortado ao meio – descreve Eduardo Silva, coordenador do palco voador.

A última atividade prevista antes da abertura do local é o teste de luzes, programado para a quinta-feira, dia 15. (A.P.)DIÁRIO CATARINENSE
Fonte: Assessoria de Imprensa (12/01/2009)