ITAJAÍ (SC) – É das areias da Praia Central que o ator Douglas Rosa, de 27 anos, tem as principais lembranças da infância. Morando no Rio de Janeiro, o artista catarinense está à espera do seriado Por Toda a Minha Vida, sobre a banda Mamonas Assassinas. A Rede Globo exibirá o programa, gravado no início do ano, nesta quinta-feira, à noite. A vida no Rio de Janeiro não é fácil. Antes de chegar lá, aliás, Douglas morou sete anos em São Paulo, onde estudou teatro e aperfeiçoou sua profissão. E como no início há uma certa instabilidade, ele passou o verão inteiro na Praia Brava, trabalhando como barman do Kiwi Bar. “Temos que correr atrás dos sonhos, sabendo das dificuldades do caminho”, filosofa o rapaz, que está ansioso pela estréia na TV Globo. Esta foi a terceira temporada como barman no Kiwi Bar, atendendo pessoas na areia da Brava.
Douglas Rosa será o baixista Samuel Reoli e, junto com os outros quatro atores envolvidos com a produção, participou de duas semanas de workshop, voltado para o aperfeiçoamento da atuação como músico. Apesar de o programa usar a trilha original dos Mamonas, os intérpretes buscam correção nas intenções de tocar. Completam o grupo Fabrízio Estrela (Dinho, vocal) Rômulo Estrela, como (Sérgio Reoli, bateria), Flávio Pardal (Júlio Rasec, teclado) e Anderson Lau (Bento Hinoto , guitarra). Em menos de um ano, o grupo de rock vendeu quase três milhões de cópias do CD Mamonas assassinas.
Bate-bola com Douglas Rosa
Qual a sua lembrança de infância?
Lembro de pegar onda na Praia Central, ali em frente à Galeria Maxim.
Qual o seu maior ídolo na adolescência?
Chico Anísio, por conta dos vários personagens. Desde cedo tentei fazer um trabalho espelhado nele.
Onde você passou suas férias inesquecíveis?
Na Bahia, em 1999.
Qual a sua idéia de um domingo perfeito?
Praia Brava (Itajaí), amigos, sol e mar
O que você faz para espantar a tristeza?
Dificilmente fico triste.
Que som acalma você?
De Seu Jorge, qualquer coisa.
O que dispara seu lado consumista?
Viagem
Qual a palavra mais bonita da língua portuguesa?
Saudade, porque só existe no nosso idioma.
Que música não sai da sua cabeça?
“Vem, morena vem”, de Jorge Bem.
Um gosto inusitado
Feijoada fria.
Um hábito de que não abre mão.
Dormir até tarde.
Um hábito de que quer se livrar.
Roer unha.
Um elogio inesquecível.
Uma profissional da TV Globo, durante a preparação dos atores para o seriado, disse que queria que o filho fosse igual a mim.
Em que situação você perde a elegância?
Mentira, não gosto de alugação.
O que você estará fazendo daqui a 10 anos?
Espero estar fazendo o que estou fazendo hoje, mas com reconhecimento.
Fonte: Oficina das Palavras (08/07/2008)