Há muitas pessoas que, por vaidade, mantêm certa fixação pela beleza e por formas perfeitas e querem mudar partes do corpo para se parecer com atores, atrizes, cantores e outras celebridades. Mas o que nem todos os interessados em realizar cirurgias plásticas sabem é que é preciso manter uma expectativa realista com relação a esse tipo de procedimento, já que o mesmo apresenta certas limitações. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Santa Catarina, Dr. Osvaldo João Pereira Filho, explica em cinco passos como é possível submeter-se a um procedimento seguro.
O primeiro é a real necessidade da intervenção. A cirurgia plástica é indicada em três situações: congênita, quando a pessoa já nasceu com algum problema que pode ser corrigido; adquirida, quando a alteração acontece após determinadas circunstâncias como gravidez ou ganho excessivo de peso; ou pós-traumática, em que o paciente busca recuperar alguma parte do corpo alterada em acidentes ou outras situações.
A segunda recomendação é estar em boas condições clínicas no momento da realização da cirurgia. "Não importa o tipo de procedimento, se é mais ou menos complexo, o paciente deve estar em boas condições de saúde para poder receber anestesia e estar apto à plena recuperação", orienta.
O terceiro passo é escolher um profissional especializado de acordo com o tipo de cirurgia plástica. "Ele deve estar registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-SC). Na dúvida é só entrar em contato com a regional de Santa Catarina pelo fone 48 3721.8058 - www.sbcp-sc.org.br e e-mail
[email protected] para saber quem está habilitado a atuar. Hoje, são 110 profissionais cadastrados em todo o Estado e cada um deles tem compromisso com atualização constante", declara.
A quarta indicação é o cuidado com o pós-operatório, variável de acordo com cada procedimento a atenção especial deve ser dada no primeiro mês. Segundo Dr. Osvaldo, é fundamental que haja um acompanhamento pelo profissional que realizou a cirurgia para evitar possíveis alterações durante o período de recuperação.
A quinta e última dica é investir na escolha de um bom médico, que ofereça um serviço qualificado e padronizado de acordo com as normas legais. "O barato pode sair caro para quem quer economizar e acaba buscando clínicas não-habilitadas e sem estrutura adequada", salienta o presidente da SBCP-SC. A segurança do estabelecimento passa pela estrutura hospitalar/clínica, alvará da Vigilância Sanitária, anestesistas, adequadas estruturas para recuperação em unidade de terapia de pós-operatório e equipe de enfermagem habilitada.
Na prática
Cirurgião plástico, Márcio Onida de Matos, que é especialista pela SBCP, deixou recentemente o Rio de Janeiro e hoje vive e trabalha em Florianópolis. Ele explica que o mais importante é a atualização de conhecimentos e a atuação consciente de acordo com padrões éticos e normas instituídas pelos órgãos responsáveis. “Quando alguém decide se submeter a uma cirurgia plástica, precisa escolher com cuidado o médico responsável pela cirurgia. Além disso, é importante escolher a técnica mais adequada de acordo com cada paciente”, lembra.
Fonte: Alvo de Comunicação (09/09/2008)