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A bailarina Marcela Reichelt transporta a plasticidade de Peter Greenaway para o palco

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a bailarina marcela reichelt transporta a plasticidade de peter greenaway para o palco
A criação de pinturas, desenhos, colagens e fotografias integram o processo investigativo que antecede à concepção dos filmes assinados pelo artista plástico e cineasta britânico Peter Greenaway. Depois de estrear no 13o Cultura Inglesa Festival, em maio passado em São Paulo a bailarina e coreógrafa Marcela Reichelt estreia “Como Risco em Papel” em Santa Catarina, utilizando as referências do filme “Livro de Cabeceira” (Pillow Book), de Greenaway, que evoca visualmente o diário de Nagiko, uma cortesã japonesa do século X que, ao retratar os rituais de caligrafia nos corpos de seus amantes, constrói uma coleção de 13 escritos de suas reminiscências.

No filme há duas personagens homônimas, separadas pelo tempo cronológico de mil anos: uma é a cortesã escritora e outra é uma menina, filha de um escritor, que cresce presenciando humilhações às quais seu pai é submetido pelo editor que publica seus livros. Para trazer esta dualidade ao palco, Marcela lançará mão de projeções em vídeo sobre tela que permanecerá no palco durante o espetáculo.

Dos livros propostos por Greenaway, a bailarina selecionou quatro para “Como Risco em Papel”: O livro do exibicionista, dos segredos, do silêncio e o livro dos falsos inícios. “Parti dos conceitos de cada livro escolhido, fomos definindo e contextualizando em blocos como se fossem partes de um todo. Os livros serão anunciados explicitamente ao público, com intensa relação com a luz no palco, dos vídeos e com a música”, adianta a bailarina.

SERVIÇO
“Como Risco em Papel”
Quando: Sábado, 01 de agosto de 2009 às 21h00.
Onde: Teatro Municipal de Itajaí.
Duração: 40 min. Idade: 16 anos.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada p/ estudantes, idosos e alunos da Cultura Inglesa).

O ESPETÁCULO

Peter Greenaway nunca se considerou totalmente um diretor de cinema. Prefere se definir como um artista híbrido. “O que sempre desperta meu interesse é a literatura e a pintura. Só penso em fazer imagens: no cinema, nas telas de pintura ou no palco. Não importa o meio, gosto de transformar idéias em imagens. Eu sou um fazedor de imagens”.

Conhecido diretor de cinema, Peter Greenaway começou sua carreira como artista plástico. Nascido em 1942, formou-se em Artes Visuais pela Walthamstow College of Art em Newport no País de Gales. A carreira de cineasta, que ganhou projeção com o longa “Train” (1966), ofuscou mas não extinguiu sua paixão pelas Artes Visuais, que transparece de forma contundente em seus filmes.

Em “Como Risco em Papel”, Marcela Reichelt vai trabalhar a plasticidade de Greenaway com movimentos e usar recursos de vídeo e pintura, além de objetos em cena. “A pesquisa de imagem nos levou a um vídeo que será justaposto à imagem criada em tempo real no palco, uma das características de Greenaway. Com isso, pretendo explorar um recurso narrativo, como se fosse um olhar sobre a mesma coisa, sob um outro ângulo”, ilustra.

Marcela usará tinta no palco para imprimir em papéis e tecidos marcas de seu corpo, em referência ao filme que inspira o seu trabalho. “É um desafio levar tinta para o palco, requer cuidados quando somada a movimentos para poder propor visualmente o efeito desejado”, observa a bailarina. No palco, uma banheira compõe o cenário. A trilha sonora composta por Diogo de Haro, os vídeos de Tiago Romagnani e as ilustrações de Pedro Franz darão o tom para a coreografia.

MARCELA REICHELT

Desde 2003 a gaúcha Marcela Reichelt integra como bailarina o Grupo Cena 11 Cia. De Dança de Florianópolis dirigido por Alejandro Ahmed. Recentemente participou de uma residência no Brasil com a Impure Dance Company, dirigida por Hooman Sharifi, Iraniano radicado na Noruega, com Cena 11. Apresentou o processo em São Paulo e no Rio de Janeiro. Junto ao grupo Cena 11 participou de quatro mostras internacionais na Alemanha, das quais uma em Hamburgo Kampnagel (2008) e três em Berlim - no In Tranit Festival (2006), no MoveBerlim (2005) e no In Transit Festival (2004).

Em 2007 desenvolveu sua pesquisa coreográfica solo “Occo”, inspirada nos ensaios sobre a subjetividade contemporânea de Denise Bernuzzi de San’t Anna no livro “Corpos de Passagem”, através de bolsa no Projeto Mergulho no Palco (FNL) para criador-intérprete.

De 1998 a 2003 integrou a Muovere Cia. de Dança sob direção geral de Jussara Miranda e direção cênica de Nestor Monastério e Airton Tomazzoni. Em 2001 foi indicada ao Prêmio Açorianos de Porto Alegre de melhor bailarina por “Sweet Dreams”, com direção de Augusto Geremia. Trabalhou com Tati Rosa na peça “Fato”.

Teve contato com as técnicas Axis Syllabus com Frey Faust, View Pointvs, com Michael Stubblefield (EUA), Nova Dança com Lu Favoretto e Adriana Grecchi(SP), Limón com Israel Villa (SP) e Mimo Corpóreo com Thomas Libhart.


Fonte: Assessoria de Imprensa (28/07/2009)
 

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