1. Os festivais seriam o melhor caminho para as bandas começarem?
Na verdade tudo depende do momento. Estar no lugar certo, na hora certa. Os festivais pode sim ser um começo, sempre sai grandes talentos desses eventos. Mas cada um chega de um jeito, depende muito da bagagem. Os festivais servem mais como uma escola, aprendemos muito participando deles.
2. As bandas aqui do Sul geralmente sofrem um preconceito quando mostram o seu trabalho em outros Estados. Isso já aconteceu com vocês?
Não que tenha acontecido. Porque na verdade não se trata de uma questão de aceitação ou discriminação. Com a gente a coisa foi simplesmente e acontecendo. O pessoal do Sul não têm a tradição de sair pelo país mostrando o seu trabalho, dando a cara para bater. Primeiro senta, espera para ver o que vai acontecer. Isso dificulta o reconhecimento em diferentes Estados.
3. E como é que se bate na porta, busca o seu lugar?
A gente sempre costuma agregar o nosso sucesso a 10% da letra e 90% da sorte. Porque talento é o que mais têm por ai. Não verdade isso não depende da gente. Lançamos uma música, "por te amar assim" que é um grande sucesso e foi ela quem nos abriu todas as portas. Se os produtores acham que a música vai dar certo, vão conseguir ibope, eles vão levar.
4. Ficaram felizes pelo convite para tocar aqui em Gaspar?
A gente agradece a oportunidade e têm o maior prazer em estar aqui na cidade. Cada vez que a gente vê que tem um show no Sul a gente fica muito contente. É importante que nosso Estado reconheça o nosso trabalho e esperamos voltar para Gaspar mais vezes.
5. O pai de vocês foi o primeiro artista que vocês tiveram contato?
Com certeza. Foi o primeiro e nossa maior inspiração. Nosso mais importante "espelho".
Entrevista concedida em: 20/07/2006